Bem, quando nos referimos à palavra token, isso nos remete ao seu significado “passe” e remete aos dispositivos geradores de códigos aleatórios, que eram necessários para acesso do internet banking juntamente com a senha do detentor da conta. Isso já é utilizado há décadas, é como uma camada adicional de segurança, também conhecida como 2FA (two factor authentication). Bem, mas nesta postagem vamos falar de algo mais recente, os tokens como forma de representar bens digitais. Vejamos:
O token é uma representação de um bem em formato digital. Eles são ativos digitais, criados para serem utilizados dentro do ecossistema de um projeto existente.
Sofia Kercher, Money Times
Após entender sobre a definição de token, podemos agora entender como o projeto se relaciona e utilizará os tais tokens, em outras palavras, os ativos digitais. Antes de chegarmos de fato na mecânica do uso desses ativos, vamos entender a que o projeto Geography se destina.
História do Geography Token
Tudo começa em 2015, ainda fazendo estágio no curso de licenciatura em Geografia, quando Renan Rosa desenvolveu um blog geográfico chamado Portal Geo+, que depois veio a se chamar Portal Geographia. O projeto estava caminhando devagar, quando em 2019, pouco antes da pandemia, decidi utilizá-lo para aplicar avaliações digitais para seus alunos, utilizando o laboratório de informática de escola. No ano seguinte, por ocasião da COVID-19, seu desenvolvedor já tinha uma experiência boa com o mundo digital e foi mais fácil lidar com todas as ferramentas, Google Forms, Google Meet, Google Classroom. Nesse mesmo ano, ficou decidido a migração da plataforma Blogger para o WordPress e isso permitiu que dessem um passo adiante em relação à tecnologia de criação de sites.
Durante o ano de 2020, diante do aumento no tráfego do site e da relevância do conteúdo, que era destinado também ao Plano Estudo Tutorado (PET), promovido pelo Governo de Minas Gerais, foi decidido marcar presença também nas redes sociais e serviços de streaming como Facebook, YouTube, Pinterest, Instagram e Twitter. Com essas iniciativas, diante do crescimento orgânico, fora criado um grupo nacional no WhatsApp e também um grupo internacional voltado a comunidade do token Geography no Telegram.
Já em 2021, ainda em trabalho remoto, percebeu-se a dificuldade de muitos professores em lidar com tecnologia, informática e mundo digital, foram criados cursos voltados para o aprendizado do Pacote Office e também colocados em plataformas de marketing digital os Objetos Pedagógicos.
Em 2022, visando atender o público interessado nos materiais e buscando aumentar a qualidade dos conteúdos, fora criado materiais exclusivos (roteiros de estudo, infográficos, audiovisuais) para os assinantes do projeto na plataforma de crowdfunding Catarse. Por fim, também será dedicado a criação um marketplace para vendermos a um preço mais acessível vários objetos para professores como mapas em alta resolução para fins diversos, jogos educativos, planos de aula, avaliações, slides e muitos outros materiais de autoria própria.
E onde o token GEO entra nessa história? É o que veremos agora…
Emprego do token digital
Através deste token digital, será muito mais fácil distribuir o conteúdo entre os professores a um preço baixo, de modo que o professor tenha em mãos simplesmente o que ele quer utilizar naquele momento, seja um mapa, uma cruzadinha ou uma avaliação para 9ºano EF sobre Guerra Fria. Atualmente, os mais de 300 objetos digitais se encontram compilados e são distribuídos pela Hotmart, ao preço de R$ 27,90.
Através da utilização do token no marketplace, serão eliminados intermediários, que na maioria dos casos cobram uma alta taxa de comissão e assim o Geo poderá distribuir itens individuais a preços bem mais acessíveis. Em resumo, ao invés do professor adquirir um pacote com centenas de itens a um valor mais alto, ele poderá escolher o item que precisa, direto ao ponto, e pagar centavos por isso.
Para saber mais sobre o projeto Geography acesse o site aqui.